terça-feira, 8 de maio de 2012

Relato Reflexivo


Ter vivenciado este curso me trouxe num primeiro momento muitas recordações, as quais devido à correria constante me esqueci e deixei de vivenciar. Fazer memória é fundamental para que se mantenha vivo o que fomos e somos. Foi um processo de descoberta, aprendizado, aprofundamento, deslumbramento. Redescobrir a importância da leitura e da escrita, que, muitas vezes, por parecerem naturais, nos escapam como fundamentais. Ler e interpretar são fundamentais na disciplina que leciono, sendo assim, esse curso contribuiu para que eu aprimorasse conceitos, técnicas, fizesse novas observações em sala de aula, bem como utilizar esses importantes instrumentos como diagnóstico para que realmente os alunos sejam proficientes na leitura e na escrita. Sei que há ainda um longo caminho a ser percorrido, mas alguns passos foram dados e isso é bom. Produzir textos foi uma experiência deliciosa, adoro escrever e, em contexto digital, sempre permite adequações, revisões, o próprio computador que te corrige, enfim, contribuiu com minha formação e aprendizado. O blog foi experiência nova. Embora tenha sido uma atividade que pudesse ser mais aprofundada, pude dar minha contribuição colaborando com sua construção. Não posso deixar de falar da importância constante de estudar. Só poderemos formar alunos capazes de ler e escrever de acordo com as exigências da sociedade atual, se nós formos leitores e escritores em sintonia com essas exigências. Afinal, não podemos cobrar aquilo que não temos. Sendo assim, é importantíssimo nos permitir entrar em contato com novas opiniões, formações e informações.  

domingo, 6 de maio de 2012

RELATO REFLEXIVO DA MINHA PARTICIPAÇÃO NESSE CURSO

Eu gostei muito de participar desse curso , apesar de inicialmente, ter achado que eu não me enquadraria no perfil. A leitura e interpretação do que foi lido e escrito é fundamental para todas as nossas atividades. Em ciências, com certeza, isso se confirma, pois a teoria e prática estão associadas, e a prática deve ser explicada na teoria , que deve ser interpretada para ser aplicada na prática. É um ciclo.Tive ( e ainda tenho) dificuldades com o blog. Mas, adorei a ideia de aprender algo novo, principalmente sendo um recurso bem atual. E pretendo participar da continuação desse curso, pois tive boas ideias sobre como incentivar meus alunosquanto a necessidade da escrita e leitura nas aulas de ciências. Pretendo continuar a usar o blog para publicar os trabalhos dos alunos que se destacarem nessas atividades. Espero que meus colegas concordem e participem.

domingo, 29 de abril de 2012

PRODUZINDO TEXTOS PERTENCENTES A GÊNEROS DE DIFERENTES ESFERAS: UM ASSASSINATO NOTICIADO POR UM JORNAL POPULAR

Baseando-nos em uma sequência de acontecimentos, deveremos criar uma notícia de um jornal popular. Leiam minha notícia :

Circo: diversão ou pesadelo?
 
   De acordo com Setembrina Soares,45, ao levantar-se na manhã de ontem, ouviu a campainha da porta enquanto lavava o rosto. Enxugou-se rapidamente e ao abrir a porta viu um homem caído na soleira e percebeu que não havia mais ninguém no corredor. Tocou no homem e percebeu que era uma cadáver. Saiu correndo gritando pela vizinhança, acordando todos. Só depois lembrou que tinha celular e que deveria ligar para a polícia.
   A polícia descobriu tratar-se do palhaço do circo que havia deixado a cidade na noite anterior. Monalisa, sua companheira, a mulher barbada, está desolada, pois tem sete filhos pra criar e ninguém sabe o que aconteceu realmente com seu companheiro. O engolidor de espadas é o principal suspeito, pois foi visto acompanhando Monalisa várias vezes em passeios pela cidade e ao barbeiro.
   E a investigação continua...

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Notícia para um jornal popular

Este texto refere-se à atividade do fórum de grupos em que tínhamos, a partir de alguns dados, que elaborar um texto. No caso do nosso grupo, uma notícia para um jornal popular. Espero que apreciem:
“Cadáver acorda vivo”
Na manhã de hoje, Joaquim da Silva, 37 anos, motorista de ônibus, registrou um boletim de ocorrência na 98ª DP da cidade de Biritiba Mirim, revelando que após levantar-se, ouviu a campainha de sua casa e ao atender “deu de cara” com um defunto. De acordo com seus relatos, durante a noite houve muita movimentação na rua, chegando a ouvir barulhos que pareciam de tiros. Após levantar-se e atender a porta não viu ninguém, somente um homem caído na soleira. Assustado, o motorista disse que não sabia o que fazer, tocou o homem com os dedos e percebendo que estava frio e rígido, correu até o telefone para chamar a polícia. Indignado, afirma, “só atendeu o chamado trinta minutos depois”. Segundo o delegado, ao que tudo indica o homem foi assassinado a tiros e não pertence à vizinhança do bairro. O caso está sendo averiguado.

quarta-feira, 18 de abril de 2012


Quando criança devorava livros, lia um ou mais a cada dia. Frustrava-me quando ia à Biblioteca e não deixavam que eu pegasse mais um, porque já havia pegado um naquele dia. Parecia que o mundo se abria à minha frente e ele podia ser meu. Transportava-me para outro mundo, vivenciava experiências fantásticas, satisfazia todas as minhas necessidades. Era o “pão nosso de cada dia”. Creio que minha carência afetiva e econômica naquele momento era saciada pela carência e fome do livro. Era momento em que podia ser eu e não eu ao mesmo tempo, sem algemas ou amarras. Era minha expressão de liberdade. Era a ampliação da minha limitação. Era o momento da minha transcendência. Estranho olhar pra trás hoje e perceber que boa parte do encanto se perdeu. Acabei engolido pelas inúmeras tarefas com as quais me envolvo todos os dias e nem percebo a falta e gosto que a leitura traz. Acabei me adaptando ao sistema aonde a maioria das informações vêm prontas, mastigadas, práticas, superficiais (na maioria das vezes), sem contar que são, em boa parte, racionais. Perdeu-se a magia, o encanto, a curiosidade do fim, o desafio da descoberta, o prazer, o amor, o ódio, o sentimento compartilhado, o diálogo com os personagens. Parece-me que estamos num monólogo e o mais triste, é que nem sempre somos o artista principal. Sinto falta do meu isolamento proposital para degustar as delícias de um bom livro.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Minha experiência com a leitura


Quando eu tinha 6 anos tinha paixão pelas letras apesar de não saber ler. Na época havia o “Jardim da Infância”, onde só eram permitidos exercícios para treinar a coordenação motora, completando linhas pontilhadas. Isso era frustrante para mim. Eu tinha uma vizinha 5 anos mais velha que me ensinou as letras do alfabeto e como juntá-las formando algumas palavras . Fiquei maravilhada quando pude escrever meu nome...
   E durante o primeiro ano do ensino fundamental ( antigo primário) fui descobrindo um mundo novo e fascinante cada vez que podia ler uma placa, um cartaz, uma faixa, etc. Adorava ler as placas na estrada quando viajava com meus pais. Me senti “dona do mundo”. Quando terminei a 2ª série, minha professora me deu um livro “Cachinhos Dourados “. Eu li esse livro com muito carinho e andava com ele por todo lugar que eu ia. Até hoje sou apaixonada pela leitura , pois me permite sonhar, viajar, idealizar e viver aventuras fascinantes sem precisar sair de casa. Também gostava muito de escrever .Eu tinha criatividade de sobra...Não saberia viver num mundo sem livros...